[Entrevista CESS] O foco é o paciente!

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Entrevista: Dr. Cláudio Nunes e Dra. Anna Butter

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Referências nacionais na área de segurança ao paciente, os médicos e pesquisadores Cláudio Nunes e Anna Butter estarão juntos conduzindo uma dinâmica de grupo sobre o tema no III Encontro COPPEAD em Saúde, que acontece no próximo dia 19 de julho.

Com vasta experiência no setor, Butter trabalha como consultora e professora em destacadas instituições brasileiras, entre elas o MBA em Saúde do COPPEAD, o hospital Barra d’Or, no Rio de Janeiro, e, até recentemente, o hospital São Lucas, de Porto Alegre –RS.

Já Nunes, além de prestar consultorias na área e dirigir hospitais públicos e privados nos estados do Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, também atuou em órgãos de gestão governamental e  internacional, como em Luanda, Angola. Atualmente, é avaliador do Instituto Qualisa de Gestão (IQG/SP) e médico cardiologista/chefe do Hospital da Lagoa, Rio de Janeiro.

A seguir, uma breve entrevista concedida por eles refletindo sobre questões fundamentais na área de qualidade e segurança ao paciente.

CESS: Quais  os principais temas que serão abordados na dinâmica de grupo que está programada para o Encontro?

Butter e Nunes: Resistência a mudança, desperdícios, gradientes de autoridade, egocentrismo cognitivo, economia cognitivo, dissonância cognitiva, responsabilização, papel dos atores no ecossistema da saúde: leigos e imprensa/paciente e familiares/operadoras/profissionais de saúde.

De acordo com recente pesquisa divulgada pela Organização Mundial de Saúde, um em cada dez pacientes é prejudicado enquanto recebe atendimento dentro de um hospital. Quais seriam os principais desafios do setor para atenuar este índice?

Butter e Nunes: Primeiro, a adesão das lideranças com a segurança do paciente como peça estratégica fundamental. Segundo, foco, resiliência, adaptação aos contextos e empatia diante do desafio. Terceiro, a informação compartilhada por todos os atores nos ecossistemas de saúde, em seguida, a transparência dos resultados assistenciais para todos os usuários. O quinto ponto é a participação efetiva dos pacientes e familiares nos ditames das Metas Internacionais de Segurança do Paciente. E, por fim, a remuneração diferenciada por resultados assistenciais e menor número de desfechos negativos

Estudos mostram também que entre 20% e 40% dos gastos em saúde são consequencias de desperdício. É possível reverter este quadro em nível nacional?

Butter e Nunes: Sim , a partir do entendimento que o desperdício é vital no sistema, e é definido como qualquer atividade ou recurso que não agregue valor ao cliente, desatrelando exclusivamente a questão financeira , incluindo outros tipos como: tempo, espera, infecção, eventos adversos, demora no cuidado, etc..

Qual o principal fator ou elemento para entregarmos uma qualidade assistencial segura ao paciente?

Butter e Nunes: Foco no paciente por parte das equipes assistenciais, modelo centrado no paciente.

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